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toucará

beatilha | n. f.

Touca branca (de beata que vivia em comunidade)....


caliptra | n. f.

Cápsula de certas plantas, como os musgos....


penteado | adj. | n. m.

Que se penteou....


sobrevirtude | n. f.

Peça de tecido usada na cabeça pelas freiras, geralmente sobre a touca....


trunfa | n. f.

Espécie de turbante....


nastro | n. m.

Tira estreita e longa de tecido, usada como guarnição (ex.: touca debruada com um nastro amarelo)....


touqueiro | n. m.

Indivíduo que faz ou vende toucas....


alento | n. m. | n. m. pl.

Faculdade ou força precisa para respirar....


alfarema | n. f.

Touca ou véu antigo....


enxaravia | n. f.

Toucado antigo de linho ou seda....


tope | n. m.

Choque; embate; encontro de objectos....


touca | n. f.

Cobertura ténue de cabeça, geralmente de mulher ou criança....


toucado | adj. | n. m.

Que traz touca ou toucado....


ureu | n. m.

Representação de uma serpente no toucado ou adorno de cabeça dos antigos reis egípcios ou das representações de deuses e egípcios....


airão | n. m.

Designação comum a diversas espécies de aves de pequeno porte da família dos apodídeos, de plumagem preta ou acastanhada, pés e dedos muito curtos e asas longas e estreitas....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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