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tolerância

farto | adj.

Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém (ex.: estou farto desta situação)....


saturado | adj.

Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém (ex.: estava saturada daquela conversa)....


Que revela falta de compreensão ou de tolerância....


condescendente | adj. 2 g.

Que mostra tolerância ou transigência....


cheio | adj. | n. m.

Que está sem paciência ou sem tolerância para algo ou alguém....


impunidade | n. f.

Tolerância de crimes ou desaforos....


largueza | n. f.

Liberalidade, tolerância, compreensão....


Tratamento para reduzir a sensibilidade alérgica e causar tolerância imunológica....


clima | n. m.

Ambiente psicológico que parece envolver ou influenciar algo ou alguém (ex.: clima de tolerância; clima tenso)....


leniência | n. f.

Brandura ou tolerância excessiva....


Capacidade de uma sociedade em favorecer a tolerância e as trocas recíprocas das pessoas e dos grupos que a compõem....


espaço | n. m. | adj.

Conjunto de circunstâncias (ex.: queremos um espaço de diálogo e tolerância)....


Contemporização; condescendência; tolerância....


transigente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que mostra tolerância ou condescendência....


sectário | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que não mostra tolerância....


Que mostra tolerância ou transigência (ex.: sorriso cunctatório)....


Ausência de resposta imunitária de um organismo a um determinado antigénio que, noutras condições, a provocaria....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). , no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.




Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.


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