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titubeação

entaramelar | v. tr. | v. pron.

Embaraçar; enredar....


patinar | v. intr.

Deslizar ou deslocar-se sobre patins....


tataranhar | v. intr.

Não ter desembaraço, ser tataranho....


titubar | v. intr.

Não conseguir andar bem ou manter-se em pé....


tontear | v. tr. e intr. | v. intr.

Deixar ou ficar tonto; provocar ou ter tonturas....


turbar | v. tr. | v. intr. e pron.

Tornar turvo....


vacilar | v. intr. | v. tr.

Mover-se por não estar firme ou seguro....


hesitar | v. intr.

Ter falta de decisão....


titubear | v. intr. | v. tr. e intr.

Não conseguir andar bem ou manter-se em pé....


trepidar | v. intr.

Tremer com medo; ter medo....




Dúvidas linguísticas



Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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