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terroristas

ecoterrorista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao ecoterrorismo ou ao terrorismo em nome da defesa do ambiente e dos direitos dos animais....


terrorista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa partidária do terrorismo....


bioterrorista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao bioterrorismo ou ao terrorismo que usa armas biológicas....


comando | n. m. | n. m. pl.

Acção ou efeito de comandar....


metralhar | v. tr.

Crivar, ferir ou matar com metralha ou metralhadora (ex.: a polícia tinha ordens para metralhar os terroristas)....


referenciar | v. tr.

Fazer referência ou menção a....


reivindicar | v. tr.

Exigir algo a que se considera ter direito (ex.: reivindicar um aumento salarial)....


ciberterrorista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem comete actos terroristas usando a comunicação entre redes de computadores, nomeadamente a Internet (ex.: ataque ciberterrorista; combate aos ciberterroristas)....


antiterrorista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao antiterrorismo....


microcélula | n. f.

Célula muito pequena (ex.: a investigação desmantelou uma microcélula terrorista)....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber qual é o processo de derivação utilizado na palavra vaidoso.
A palavra vaidoso é formada por sufixação, através da junção do sufixo -oso ao substantivo vaidade, com haplologia (processo morfofonológico que ocorre entre duas sílabas contíguas, iguais ou semelhantes, e que consiste na supressão de uma delas): vaidade + -oso > *vaidadoso > vaidoso.

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