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surgimento

azado | adj.

Conveniente, oportuno (ex.: essa oportunidade não podia ter surgido em momento mais azado)....


lâmpão | adj.

Que surge antes do tempo próprio (falando-se especialmente de uma variedade de figos brancos)....


lampeiro | adj.

Que nasce ou surge antes do tempo....


ab-rupto | adj.

Que tem grande declive ou inclinação....


surgido | adj.

Que apareceu ou surgiu....


tatá | interj.

Exprime o surgimento de alguma coisa à ideia, repentinamente....


campanha | n. f.

Terreno plano de grande extensão....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


lampo | adj. | n. m.

Que surge antes do tempo próprio (falando-se especialmente de uma variedade de figos brancos)....


modernismo | n. m.

Qualidade do que é moderno....


Conjunto de movimentos artísticos e literários heterogéneos surgidos a partir da segunda metade do século XX, que defendem modelos baseados na reacção contra as correntes modernistas e vanguardistas....


hip-hop | n. m. 2 núm.

Movimento cultural popular surgido nas principais zonas urbanas norte-americanas, na década de 1970, que se manifesta sob diversas formas artísticas, nomeadamente música, dança, moda e pintura (com graffiti)....


endófora | n. f.

Processo de repetição ou de antecipação de informação através de uma unidade linguística cuja referência representa semanticamente um sintagma que surge no mesmo texto ou enunciado (ex.: há endófora em "o presidente já chegou, mas não o quero incomodar" ou em "detesto isto: ele toma as decisões e só depois nos informa")....


repentismo | n. m.

Qualidade de repentista (ex.: a obra surgiu num acesso de criatividade e repentismo)....


Fenómeno orgânico pelo qual surgem novos elementos anatómicos, semelhantes aos já existentes (dá-se em algumas plantas e animais inferiores)....


anabaptismo | n. m.

Movimento protestante, surgido no século XVI, segundo o qual o baptismo só deve ser administrado aos crentes após atingirem a idade da razão, defendendo o rebaptismo dos que foram baptizados na infância....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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