PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

suprimindo

comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


isento | adj.

Desobrigado....


omisso | adj.

Em que há omissão....


preciso | adj.

Que faz falta (ex.: fez uma lista de tudo o que era preciso para a viagem)....


Relativo a imunossupressão ou que enfraquece ou suprime as reacções imunológicas (ex.: efeito imunossupressivo)....


abcissa | n. f.

Uma das duas coordenadas que servem para fixar um ponto num plano....


colchete | n. m.

Par de peças de metal que serve para abotoar, composta de gancho (macho) e de olhal (fêmea)....


supressão | n. f.

Acto ou efeito de suprimir....


Radiografia praticada colocando a ampola com raios X longe do paciente (2 a 3 metros), o que suprime a deformação cónica da imagem....


tonsura | n. f.

Acto ou efeito de tonsurar....


Mecanismo de exclusão inconsciente através do qual o sujeito suprime momentos desagradáveis ou situações traumáticas da memória....


Apostolinos | n. m. pl.

Ordem religiosa de Génova suprimida por Sisto V....


Sistema de alimentação no qual se suprimem todas as espécies de carne (vegetarianismo) ou mesmo todos os produtos de origem animal (vegetarianismo puro ou vegetalismo), com um fim profiláctico, curativo ou ético....


imunossupressor | adj. n. m.

Que ou o que enfraquece ou suprime o sistema imunológico ou as reacções imunológicas....


imunodepressor | adj. n. m.

Que ou o que enfraquece ou suprime o sistema imunológico ou as reacções imunológicas....


imunodepressivo | adj. | adj. n. m.

Relativo a imunodepressão ou que enfraquece ou suprime as reacções imunológicas (ex.: acção imunodepressiva; efeito imunodepressivo)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


Ver todas