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substituição

e | conj. coord.

Usa-se para ligar por coordenação constituintes ou frases (ex.: comprou uma camisa e uma saia; bandeira azul e branca; entrou e saiu)....


Que substitui ou complementa outro órgão (ex.: baço sucenturiado)....


Diz-se dos corpos cujos átomos se podem combinar com três átomos de hidrogénio ou que se podem substituir a três átomos de hidrogénio ou de um corpo monoatómico....


vicário | adj.

Que substitui ou faz as vezes de outrem....


biónico | adj.

Relativo à biónica....


Diz-se do progresso que vai sucessivamente aplicando novos processos que substituem e inutilizam os inventos anteriores....


Expressão jurídica usada para substituir o nome de indivíduo falecido cujos bens estão em inventário....


Que se submeteu a um processo industrial aplicado a produtos usados que sofrem desmontagem, limpeza e reparação ou substituição de componentes, para posteriormente serem novamente montados e testados....


Que provoca alteração ou substituição de comportamento nos agentes económicos (ex.: imposto distorcionário; tributação distorcionária)....


GCR | sigla

Técnica utilizada para reduzir a quantidade de cião, magenta e amarelo numa área e substituí-la com um grau apropriado de preto....


de cujus | loc.

Aquele de quem se trata....


vizo- | pref.

Elemento que designa quer a substituição de um cargo, quer categoria imediatamente inferior a outra (ex.: vizo-rei)....


Diz-se de um aparelho em que válvulas ou tubos electrónicos foram substituídos por transístores (ex.: amplificador transistorizado)....


delação | n. f.

Acordo entre o Ministério Público e um acusado que se traduz em benefícios legais (substituição ou redução da pena, por exemplo) para este último se ele colaborar com a investigação e denunciar terceiros....


gandola | n. f.

Peça de vestuário que substitui o capote usado pelos militares nos estados do Sul do Brasil....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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