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soto-soberania

-arquia | elem. de comp.

Exprime a noção de governo ou chefia (ex.: pedarquia)....


arqui- | elem. de comp.

Exprime a noção de superioridade, preeminência, qualidade de chefe (ex.: arquiacólito; arquibancada; arquimilionário)....


democracia | n. f.

Governo em que o povo exerce a soberania, directa ou indirectamente....


reinado | n. m.

Governo de um soberano....


soberanismo | n. m.

Movimento político que defende a soberania política de um território....


soberanista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a soberanismo ou a movimento político que defende a soberania política de um território....


sociocracia | n. f.

Governo em que a soberania é exercida pelo conjunto da sociedade; governo social....


sociocrata | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem defende a soberania exercida pelo conjunto da sociedade; que ou quem é defensor da sociocracia (ex.: modelo sociocrata; considerava-se um sociocrata)....


Relativo a sociocracia ou à soberania exercida pelo conjunto da sociedade (ex.: organização sociocrática; método sociocrático)....


arqué | n. f.

Elemento básico primordial ou origem de algo....


república | n. f.

Coisa pública; governo do interesse de todos (independentemente da forma de governo)....


Estado ou qualidade de não se achar sob domínio ou influência estranha....


soberania | n. f.

Qualidade ou estado do que é soberano....


trono | n. m. | n. m. pl.

Assento de cerimónia destinado a dignidades como os monarcas, o papa ou os bispos (ex.: trono episcopal, trono pontifício)....


poder | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. auxil. | n. m. | n. m. pl.

Ter a faculdade de (ex.: eu posso fazer o que me apetecer)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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