Principal
Pesquisa nas Definições
Sobre
Como consultar
Abreviaturas
Gramática
Toggle dark mode
Principal
Sobre
Pesquisa nas Definições
Como consultar
Abreviaturas
Gramática
Escolha o modo pretendido
Toggle dark mode
PT
BR
Definições
Acordo Ortográfico de 1990
Destacar grafias alteradas
Usar Acordo Ortográfico
Antes
Depois
Variedade do Português
Norma europeia
Norma brasileira
Importante:
as definições acima são guardadas em cookies. Se os cookies não forem permitidos, esta janela aparecerá sempre que visitar o site.
Cancelar
Guardar
Mais pesquisadas do dia
significa
entrar
termo
sacar
instalar
derby
registro
depósito
plataforma
grátis
disponível
adulto
imbu
gostosa
cadeira
confirmar
página
saque
acessar
conta
Não foram encontrados resultados para a pesquisa por "
sinodal idade
" nas definições
Dúvidas linguísticas
refractamento
Estou corrigindo um contrato de engenharia, e me deparei com a palavra
refratamento
. Eles fazem muito uso desta palavra. Ela existe? Nos dicionários que procurei não encontrei. Será que pode me ajudar?
A palavra
refractamento
(
refratamento
no português do Brasil) deriva por sufixação do verbo
refractar
(
refratar
no português do Brasil) e, apesar de não se encontrar registada nos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, o seu uso é possível visto que está correctamente formada. A palavra
refracção
(
refração
no português do Brasil) é mais comummente usada para indicar o “acto ou efeito de refractar” e encontra-se registada nos dicionários de língua portuguesa, pelo que o seu uso é mais aconselhado.
valores de S e Z
Se entre vogais
s
vale
z
, o porquê de
co
z
inha
e
certe
z
a
se escreverem com
z
e não
s
e o porquê de
casa
se escrever com
s
e não com
z
? Porquê, por exemplo,
va
s
o, ca
s
inha, ca
s
ita, va
s
ito
com
s
entre duas vogais e porquê, por exemplo,
leãozinho, leãozito, cãozinho
?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.
A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o
Dicionário Houaiss
(edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de
casa
se encontra atestada como
casa
em 1221, como
quasa
, em 1278, como
caza
, em 1352 ou como
cassa
, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o
Acordo Ortográfico de 1945
, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.
A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.:
s
) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em
s
al
, [z] em
ca
s
a
, [
S
] em cai
s
, [
Z
] em
me
s
mo
) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex.
s
al, ma
ss
a, ma
c
io, co
ç
ar, trou
x
e
). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra
-s-
se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra
-z-
possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o
-c-
latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras
-e-
e
-i-
(ex.:
gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça
). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.:
judiciu(m) > judicieux
[francês],
juicio
[espanhol]
; minacia > menace
[francês],
amenaza
[espanhol]).
Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de
cão
>
cão
zinho
e de
leão
>
leão
zinho
,
leão
zito
, são utilizados os sufixos
-zinho
ou
-zito
. Nos casos de
cas
a
>
cas
inha
,
cas
ita
e de
vas
o
>
vas
ito
, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos
-inho
ou
-ito
e o
-s-
que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta
diminutivos (I)
.
Ver todas
Palavra do dia
geento
geento
(
ge·en·to
ge·en·to
)
adjectivo
adjetivo
Em que há geada ou que está sujeito a geada (ex.:
Inverno
geento
).
=
GEOSO
Origem etimológica:
gear + -ento
.