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simultâneo

coexistente | adj. 2 g.

Que coexiste ou é simultâneo....


hurra | interj.

Grito dos marinheiros, para empregarem um esforço simultâneo, ao trabalharem com os cabos....


Que se realiza ao mesmo tempo (que outra ou outras coisas são realizadas)....


Que não se realiza ao mesmo tempo que outro....


Que se refere simultaneamente à esfera pública e à esfera privada....


Que é feito em simultâneo ou ao mesmo tempo....


incoexistente | adj. 2 g.

Que não existe em simultâneo com algo ou alguém; que não coexiste....


batecum | n. m.

Barulho de sapateados e palmas como nos batuques....


baticum | n. m.

Barulho de sapateados e palmas como nos batuques....


cambona | n. f.

Mudança rápida e simultânea da direcção das velas....


chalreada | n. f.

Ruído simultâneo de muitas vozes....


concento | n. m.

Coro; canto simultâneo; consonância....


conjunto | adj. | n. m.

Traje composto por duas ou mais peças, do mesmo material, geralmente usadas em simultâneo (ex.: trazia um conjunto de saia e casaco)....


Existência simultânea (de duas ou mais coisas acessórias de outra principal)....


diplofonia | n. f.

Perturbação da voz, caracterizada pela formação simultânea de dois sons na laringe....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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