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separará

Diz-se dos crustáceos que têm a cabeça separada do tórax....


avulso | adj. | adv.

Isolado, solto, desconexo, desirmanado....


desfibrado | adj.

Sem as fibras ou com elas separadas....


Diz-se do espírito separado do corpo que ele animou....


divelente | adj. 2 g.

Que separa ou desliga; que arranca....


Que tem pétalas livres, não ligadas entre si (ex.: corola dialipétala)....


Que tem as sépalas livres entre si (ex.: cálice dialiossépalo, flor dialiossépala)....


discreto | adj.

Que tem ou denota discrição....


Que serve para distrair; que distrai (ex.: efeito distractivo)....


diviso | adj.

Dividido; separado....


endócrino | adj.

Diz-se das glândulas de secreção interna, como as glândulas tiróides, supra-renais, etc....


enxebre | adj. 2 g.

Sem mistura....


esbandalho | adj.

Separado em bandos, tresmalhado; destruído; esfarrapado....


esparso | adj.

Espalhado, disperso....


Da espagírica ou a ela relativo (ex.: preparações espagíricas)....


exócrino | adj.

Que se refere à secreção de produtos eliminados directamente dos tegumentos ou das mucosas....


idiógino | adj.

Diz-se dos estames que estão separados do pistilo (na mesma flor)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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