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revisão

revisório | adj.

Relativo a revisão (ex.: juízo revisório; processo revisório)....


monda | n. f.

Emenda, correcção, revisão....


copidesque | n. m. | n. 2 g.

Trabalho de revisão final de textos para publicação....


corrector | adj. | n. m.

Programa informático que possibilita a revisão e correcção de erros ortográficos e sintácticos de um texto em formato digital....


revisão | n. f.

Acto ou efeito de rever....


revisionismo | n. m.

Posição dos que põem em causa as bases fundamentais de uma doutrina (particularmente do marxismo)....


diascevasta | n. m.

Pessoa que faz a crítica, revisão ou correcção de obra alheia....


Qualidade do que tem ou demonstra critério, do que é criterioso (ex.: a criteriosidade da revisão era inquestionável)....


agravo | n. m.

Interpor pedido de revisão de uma decisão judicial; interpor recurso....


recurso | n. m. | n. m. pl.

Pedido de revisão de uma decisão judicial junto de uma instância superior....


revisionista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é partidário de uma revisão (particularmente constitucional) ou do revisionismo....


revisor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que revê ou faz revisão....


expolição | n. f.

Última demão ou revisão dada a uma peça literária ou a um discurso para polir, embelezar ou aperfeiçoar....


geral | adj. 2 g. | n. m. | n. f. | n. m. pl.

Revisão do funcionamento de uma máquina para avaliação do estado das suas peças (ex.: dar uma geral no carro)....


copidescar | v. tr.

Fazer a revisão, o copidesque de (ex.: copidescar um texto)....


ir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. pron. | v. intr. e pron. | v. intr. | v. cop. | v. auxil.

Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro)....


revisar | v. tr.

Passar revisão ou inspecção a....


nomóteta | n. m.

Em Atenas, membro de uma das comissões legislativas encarregadas da revisão da constituição, do exame das inovações feitas nas leis, etc....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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