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resíduos

ecoeficiente | adj. 2 g.

Que consegue produzir ou ser produzido mais com menos recursos e menos resíduos (ex.: betão ecoeficiente)....


alimpadura | n. f.

Resíduos que ficam dos cereais joeirados....


compostagem | n. f.

Processo biológico que consiste em deixar fermentar e decompor resíduos orgânicos (agrícolas, florestais, domésticos ou urbanos), misturados ou não em terra vegetal, para obter um material rico em nutrientes e minerais, o composto, usado como adubo natural (ex.: compostagem de fezes)....


escovilha | n. f.

Resíduo de metal fino....


lanoja | n. f.

Resíduos de barro que aderem às mãos do oleiro....


mazute | n. m.

Combustível líquido, viscoso e negro, obtido como resíduo da destilação do petróleo bruto....


melaço | n. m.

Matéria xaroposa formada pelo resíduo da refinação do açúcar da cana-de-açúcar....


pus | n. m.

Líquido amarelado que se forma nos pontos de infecção e que é constituído por resíduos de leucócitos e de micróbios....


biodigestão | n. f.

Processo de decomposição de matéria orgânica (resíduos animais ou vegetais, excrementos) com recurso a bactérias em ambientes livres de oxigénio....


blendagem | n. f.

Mistura para homogenizar um produto ou uma substância (ex.: blendagem de minério, blendagem de resíduos)....


triguilho | n. m.

Farelo ou resíduo de trigo....


aterro | n. m.

Local onde se faz uma deposição organizada, geralmente em camadas, de resíduos sólidos (ex.: aterro sanitário)....


borra | n. f.

Parte da seda do casulo que não é fiada....


cardaço | n. m.

Resíduo das uvas, depois de pisadas e de extraído o vinho....


carvoíço | n. m.

Cinza dos fornos de cal, misturada com resíduos desta substância, que se utiliza no adubo das terras....


catabolismo | n. m.

Conjunto dos actos de desassimilação que, durante o metabolismo de um ser vivo, transformam compostos orgânicos em resíduos, com libertação de energia sob a forma de calor ou de reacções químicas....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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