PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

residiremos

Tradução latina de um provérbio grego, segundo o qual eram tão caros os prazeres de Corinto que nem todos podiam ir lá residir; usa-se a propósito de todas as coisas a que é forçoso renunciar por falta de meios....


almofala | n. f.

Campo, arraial em que se reside algum tempo....


banimento | n. m.

Acto ou efeito de banir....


palácio | n. m.

Casa vasta e sumptuosa, onde geralmente residem ou residiam monarcas, chefes de Estado, etc....


monastério | n. m.

Habitação de monges ou monjas....


brasileiro | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Brasil, país da América do Sul....


mansionário | n. m.

Espécie de sacristão que tinha a seu cargo a guarda da igreja e residia junto dela....


mosteiro | n. m.

Habitação de monges ou monjas....


desterro | n. m.

Expulsão da pátria ou da terra onde se reside....


polipeiro | n. m.

Colónia animal formada pela reunião de pólipos....


residência | n. f.

Morada habitual num lugar, domicílio....


residente | adj. 2 g. | n. m.

Que reside....


vindouro | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que há-de vir ou acontecer....


axé | n. m. | interj.

Energia vital de cada ser, entre os iorubas....


freiria | n. f.

Convento de freires....


gueto | n. m.

Bairro em que outrora os judeus eram obrigados a residir, nas cidades europeias....


inquilinato | n. m.

Estado de quem reside em casa alugada....


inquilino | n. m.

Indivíduo que reside em casa que tomou de renda....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


Ver todas