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repondes

isotónico | adj.

Que tem a mesma concentração molecular, e, por consequência, o mesmo poder osmótico....


Aparelho para repor nos trilhos os carros descarrilados....


reposta | n. f.

Quantia que se repõe, no voltarete....


Processo destinado a repor matéria vegetal num solo degradado através da aspersão de um composto formado por água, sementes e fertilizantes....


riposta | n. f.

Acto de ripostar....


bequadro | n. m.

Sinal gráfico que repõe no tom natural a nota alterada pelo sustenido ou pelo bemol....


repositor | adj. n. m.

Que ou quem faz a reposição de produtos vendidos num estabelecimentos comercial....


Dispositivo que permite interromper ou repor facilmente a corrente de um circuito eléctrico; interruptor de corrente (ex.: corta-corrente com chave; o carro tem um corta-corrente anti-roubo)....


desalterar | v. tr. | v. pron.

Fazer cessar a alteração de....


recanalizar | v. tr.

Voltar a canalizar ou canalizar de outra forma....


repor | v. tr. | v. pron.

Tornar a pôr....


reprisar | v. tr.

Apresentar novamente um espectáculo, filme, programa televisivo ou radiofónico....


restaurar | v. tr. | v. pron.

Reparar, restabelecer....


remissa | n. f.

Quantia reposta por um parceiro, no jogo do voltarete e noutros jogos....


carga | n. f.

O que é transportado por pessoa, animal, veículo ou barco....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.

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