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remotíssima

afastado | adj.

Que se afastou (ex.: pernas afastadas)....


distante | adj. 2 g.

Que não está junto; que está a uma certa distância (ex.: coloque os braços distantes um do outro)....


mediato | adj.

Que não toca, não se aproxima ou não se executa directamente (por haver outro de permeio)....


recente | adj. 2 g.

Que tem pouco tempo (ex.: tecnologia recente)....


remoto | adj.

Que sucedeu há muito tempo....


semoto | adj.

Que está longe....


Geografia do Globo terrestre nas épocas mais remotas....


Acção ou técnicas para detectar ou recolher informações geológicas, climáticas ou afins sobre a superfície da Terra com auxílio de sensores (ex.: sensoriamento remoto)....


comando | n. m. | n. m. pl.

Acção ou efeito de comandar....


telecomando | n. m.

Acto ou efeito de telecomandar....


isolado | adj. | n. m.

Que se isolou....


robinsonada | n. f.

História de aventuras estranhas e surpreendentes, como as de Robinson Crusoe, náufrago que sobreviveu durante anos numa remota ilha deserta (ex.: o filme é uma robinsonada)....


afonsinho | adj. | n. m. pl.

O mesmo que afonsino....


controlo | n. m.

Vigilância, exame minucioso....


longe | adv. | adj. 2 g. | n. m. pl.

A muita distância (no espaço ou no tempo)....


noite | n. f.

Tempo compreendido entre o crepúsculo vespertino e o matutino....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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