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relembrara

relembrança | n. f.

Acto de relembrar ou de trazer outra vez à memória....


antigamente | adv. | n. m.

Em tempo anterior ao presente (ex.: não era assim que acontecia antigamente)....


remémoro | adj.

Que tem reminiscência de algo; que se lembra de algo....


relembrado | adj.

Que se conservou na memória; que se relembrou....


rememorado | adj.

Que se conservou na memória; que se rememorou....


apontar | v. tr. | v. tr. e intr.

Marcar com ponto ou sinal....


ementar | v. tr.

Fazer ementa ou resumo de....


memorizar | v. tr. e intr. | v. tr.

Reter na memória de forma voluntária (ex.: memorizar o texto; memorizar um número; ele tem muita facilidade em memorizar)....


mentar | v. tr.

Trazer à mente ou à memória....


relembrar | v. tr. e pron.

Trazer outra vez à memória....


relumbrar | v. intr.

Cintilar; resplandecer; reluzir....


rememorar | v. tr.

Trazer ou levar de novo à memória....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Porção de fio que fica entre duas pontadas de agulha ou em cada furo de sovela....


sabatinar | v. tr. | v. intr.

Submeter a sabatina (ex.: antes da palestra, o historiador sabatinou pessoalmente alguns alunos)....


pontar | v. intr.

Dar indicações aos actores ou relembrar-lhes o texto, lendo-o em voz baixa; desempenhar funções de ponto (ex.: pontou na companhia durante 30 anos)....



Dúvidas linguísticas



Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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