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refutemos

confutação | n. f.

Refutação (em que se demonstra o erro)....


repulso | adj. | n. m.

Repelido....


rebatida | n. f.

Acto de rebater; refutação; contestação....


caralho | n. m. | interj.

Órgão sexual masculino....


resposta | n. f.

Acto ou efeito de responder....


refutação | n. f.

Discurso com o qual se prova a não razão de outro....


repulsor | adj. n. m.

Que ou quem repele ou repulsa (ex.: arma repulsora, repulsor de ratos)....


refutador | adj. n. m.

Que ou aquele que refuta....


esmagador | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou aquele que esmaga....


Que se assume como uma necessidade lógica por ser demonstrável ou evidente (ex.: proposição apodíctica)....


contrapor | v. tr. | v. pron.

Pôr defronte....


contrariar | v. tr. | v. pron.

Obrigar (alguém) a fazer algo contrariamente à sua vontade....


ilidir | v. tr.

Destruir com argumentos; argumentar contra (ex.: ilidir uma presunção)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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