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redobraremos

truz-truz | interj.

Voz imitativa do som produzido por quem bate a uma porta....


bate-bate | n. m.

Aparelho de madeira para espantar pássaros....


ganho-ganho | n. m.

Serviço prestado em regime informal ou de curta duração, em troca de dinheiro ou alimentos (ex.: alguns cidadãos sobrevivem à base do ganho-ganho)....


tem-tem | n. m.

Equilíbrio precário da criança que começa a andar....


corre-corre | n. m.

Grande actividade ou agitação....


telelé | n. m.

Aparelho portátil com autonomia energética, que funciona em radiofrequência e permite efectuar ligações telefónicas....


redobre | n. m. | adj. 2 g.

Toque de sinos a dobrar....


redobro | n. m.

Acto ou efeito de redobrar....


mija-mija | n. m.

Molusco bivalve comestível (Trachycardium muricatum) da família dos cardiídeos, de concha acastanhada ovalada e com sulcos....


toca-toca | n. m.

Veículo privado de transporte colectivo de passageiros....


Jogo em que uma pessoa deve encontrar os outros, que se esconderam (ex.: brincar de esconde-esconde). [Equivalente no português de Portugal: escondidas.]...


pula-pula | n. m.

Aparelho ou brinquedo com a parte superior elástica, que serve para impulsionar saltos....


come-come | n. m.

Folha de papel dobrada de modo a formar um objecto que se abre e fecha com a ajuda dos dedos e que se usa como brincadeira. (Equivalente no português de Portugal: quantos-queres.)...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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