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redes

enredado | adj.

Que apresenta disposição como de rede; emaranhado; labiríntico....


inextricável | adj. 2 g.

Que está muito embaraçado, entrelaçado; que não se pode desenredar (ex.: rede inextricável)....


retiforme | adj. 2 g.

Que tem forma de rede....


Que tem nervuras em forma de rede....


Relativo à telemática (ex.: rede telemática, serviço telemático)....


flash mob | loc.

Reunião de um grande número de pessoas, que, através de redes sociais ou de mensagens de telemóvel e num curto intervalo, combinam um encontro num local e com uma acção concertada, dispersando-se depois rapidamente....


instagramável | adj. 2 g.

Que se pode instagramar ou publicar na rede social Instagram....


Relativo a ciclovia ou a vias de circulação reservadas ao trânsito de bicicletas (ex.: plano cicloviário; rede cicloviária)....


multicanal | adj. 2 g. 2 núm. ou adj. 2 g.

Que implica ou envolve mais do que um canal (ex.: distribuição multicanal; redes multicanais; transmissão multicanal; vendas multicanal)....


WWW | sigla

Sistema de interligação de documentos e recursos através da Internet....


antigranizo | adj. 2 g. 2 núm.

Que protege da queda do granizo (ex.: rede antigranizo; telas antigranizo)....


reticuloendotelial | adj. 2 g.

Que é relativo a endotélio e tem estrutura em forma de rede (ex.: células reticuloendoteliais, tecido reticuloendotelial)....


Que se faz ou se situa entre municípios (ex.: circulação interconcelhia; rede de estradas interconcelhias)....


ciber- | elem. de comp.

Exprime a noção de Internet ou de comunicação entre redes de computadores (ex.: ciberespaço)....


abertoiras | n. f. pl.

Extremidades das redes minhotas de arrastar e que formam seio ou bolsa....


aljafra | n. f.

Bolso ou seio da rede de arrastar....


alpostiz | n. m.

Cabo delgado com que os pescadores de Buarcos amarram, umas às outras, as testas das redes da pescada....


alvitana | n. f.

Rede de malha miúda; tarrafa....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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