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recostas

almofada | n. f.

Espécie de saco estofado para assento, para recosto da cabeça ou para fins decorativos (ex.: almofada de penas)....


acúbito | n. m.

Leito usado na Antiguidade romana para se recostar à mesa....


canapé | n. m.

Assento longo de palhinha ou estofado, com braços e recosto....


recosto | n. m.

Reclinatório; encosto....


recovo | n. m.

Acto de estar recostado sobre o cotovelo; recúbito....


poltronear | v. pron.

Recostar-se em poltrona....


recostar | v. tr. | v. pron.

Encostar; deitar; apoiar....


refastelar | v. pron.

Encostar-se comodamente....


refestelar | v. pron.

Encostar-se comodamente....


repimpar | v. tr. | v. pron.

Encher, abarrotar, fartar (a barriga)....


orelheira | n. f.

Orelha de animal, em especial de porco (ex.: aquela parte do cachaço do porco junto à orelheira)....


inclinar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Desviar da verticalidade; tornar oblíquo....


reclinar | v. tr. | v. pron.

Inclinar; dobrar; afastar da posição vertical....


cabeçal | n. m.

Chumaço em roda de uma ferida por baixo da atadura....




Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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