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recosta

almofada | n. f.

Espécie de saco estofado para assento, para recosto da cabeça ou para fins decorativos (ex.: almofada de penas)....


acúbito | n. m.

Leito usado na Antiguidade romana para se recostar à mesa....


canapé | n. m.

Assento longo de palhinha ou estofado, com braços e recosto....


recosto | n. m.

Reclinatório; encosto....


recovo | n. m.

Acto de estar recostado sobre o cotovelo; recúbito....


poltronear | v. pron.

Recostar-se em poltrona....


recostar | v. tr. | v. pron.

Encostar; deitar; apoiar....


refastelar | v. pron.

Encostar-se comodamente....


refestelar | v. pron.

Encostar-se comodamente....


repimpar | v. tr. | v. pron.

Recostar-se comodamente....


orelheira | n. f.

Almofada para recostar a cabeça....


inclinar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Recostar....


reclinar | v. tr. | v. pron.

Inclinar-se, recostar-se; deitar-se....


cabeçal | n. m.

Almofada para recostar a cabeça....




Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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