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recordo

Usa-se a propósito de homens que tiveram um momento de glória e dos quais resta recordação apagada; é expressão de Lucano alusiva a Pompeu, que perdeu, sob a toga, as virtudes guerreiras (também em Séneca, o Trágico)....


Emprega-se para recordar a duração efémera da felicidade e a saudade de um bem que se perdeu....


moimento | n. m.

Monumento fúnebre....


relembrança | n. f.

Acto de relembrar ou de trazer outra vez à memória....


Faculdade de reter e reproduzir conhecimentos adquiridos....


adágio | n. m.

Espécie de provérbio que recorda com seriedade o que é usual....


eco | n. m.

Repetição de um som reenviado por um corpo duro....


monumento | n. m.

Construção ou obra que transmite a recordação de alguém ou de algum facto memorável....


onomatomania | n. f.

Dificuldade ou impossibilidade intelectual de recordar-se do vocábulo ou expressão que se procura....


ontem | adv. | n. m.

No dia anterior ao de hoje (ex.: ontem esteve um dia chuvoso)....


lembradura | n. f.

Acto ou efeito de lembrar ou de se lembrar....


recordatório | adj. | n. m.

Que faz ou serve para recordar (ex.: intenção recordatória; marco recordatório)....


lembrança | n. f. | n. f. pl.

Acto mental pelo qual a memória reproduz um facto passado....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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