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re-

remuito | adv.

No mais alto grau....


refalsado | adj.

Que não mostra sinceridade (ex.: zelo refalsado)....


Pintado de muitas cores ou de cores vivas....


renão | adv.

Palavra usada para reforçar uma negação (ex.: já disse, não e renão!)....


regélido | adj.

Que é muito gélido (ex.: pés regélidos)....


remelhor | adj. 2 g.

Que é muito melhor (ex.: modelo remelhor)....


rebendito | adj.

Que se abençoou ou se bendisse muitas vezes....


relembrança | n. f.

Acto de relembrar ou de trazer outra vez à memória....


repelo | n. m.

Repelão, violência....


reanálise | n. f.

Acto ou efeito de reanalisar ou de reanalisar-se....


reexecução | n. f.

Acto ou efeito de reexecutar (ex.: foi estabelecido um prazo para a reexecução do serviço)....


Nova certificação ou renovação de uma certificação....


Processo industrial aplicado a produtos usados que sofrem desmontagem, limpeza e reparação ou substituição de componentes, para posteriormente serem novamente montados e testados....


remistura | n. f.

Acto ou efeito de remisturar....



Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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