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raiáveis

arraiano | adj.

Que é relativo à raia ou à fronteira....


atónito | adj.

Que se espantou ou surpreendeu....


fulminado | adj.

Ferido (pelo raio ou pelo que se lhe compara)....


fulmíneo | adj.

Do raio ou a ele relativo (com relação aos seus efeitos)....


Que vomita raios; que lança fogo; que arremessa projécteis....


Que vive ou está na fronteira ou na raia....


fulgurado | adj.

Deslumbrado (pelo fulgor de relâmpagos intensos)....


Diz-se da barbatana caudal de certos peixes (esturjão, raia, tubarão), em que o lado dorsal, mais desenvolvido que o ventral, contém um prolongamento da coluna vertebral....


raiado | adj.

Que tem raias ou riscas....


rajado | adj.

Que tem raias ou riscas....


actino- | elem. de comp.

Exprime a noção de raio ou radiação (ex.: actinometria)....


Que tem um centro de onde partem vários raios ou segmentos afins e círculos concêntricos que atravessam esses segmentos (ex.: estrutura radioconcêntrica, planta urbana radioconcêntrica)....


Inscrição gravada no pedestal do político e cientista norte-americano Benjamin Franklin (1706-1790), alusiva à sua descoberta do pára-raios e ao seu papel histórico nas lutas pela liberdade....


altitude | n. f.

Elevação acima do nível do mar....


laranjeiro | adj. | n. m.

Diz-se de uma qualidade de feijão vermelho raiado....


ourega | n. f.

Variedade de raia....


sinusóide | n. f.

Curva cuja ordenada é o seno geométrico do arco tomado num círculo cujo raio é igual à abcissa....


raiídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos raiídeos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber o porque se usa tanto apartir de ou concerteza sendo que o correto é a partir de e com certeza ?
Este fenómeno acontece frequentemente com locuções muito usuais em que os utilizadores da língua têm dificuldades em identificar as fronteiras das palavras, o que tem como consequência erros ortográficos como apartir de (em vez de a partir de), concerteza (em vez de com certeza) ou derrepente (em vez de de repente).

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