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radiquei

inveterado | adj.

Que existe há muito tempo (ex.: adversários inveterados)....


arísaro | n. m.

Planta perene da família das aráceas, herbáceas, de folhas radicais grandes, grossas e cordiformes, e espata esbranquiçada em forma de capuz. (Toda a planta é fétida e da sua raiz extrai-se uma fécula comestível.)...


composição | n. f.

Todo proveniente da reunião de partes....


amida | n. f.

Classe de corpos que derivam do amoníaco, pela substituição de um ou mais átomos do seu hidrogénio pelos radicais ácidos....


bivalência | n. f.

Propriedade dos átomos e radicais bivalentes....


fosfina | n. f.

Composto formado por hidrogénio e fósforo (PH3), usado na agricultura para fumigar sementes ou grãos; hidreto de fósforo....


Enzima cuja função é transportar os radicais aminados (NH2) de um ácido aminado para outro ácido aminado....


maximalista | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que bolchevista....


antioxidante | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou substância que evita ou atrasa a oxidação, em especial os efeitos nocivos causados no organismo pelos radicais livres....


radicando | adj. n. m.

Diz-se do ou o número ao qual se vai extrair uma raiz e que se indica sob o símbolo de radical....


univalente | adj. 2 g.

Designativo dos átomos ou dos radicais químicos que têm só uma valência, quer dizer, que só podem combinar-se com um átomo de hidrogénio ou de cloro....


removedor | adj. | n. m.

Que remove, elimina (ex.: força removedora de obstáculos; sistema removedor de radicais livres)....


amina | n. f.

Composto derivado do amoníaco pela substituição de um ou mais dos seus hidrogénios por um ou mais radicais alcoólicos....


amino | n. f.

Composto derivado do amoníaco pela substituição de um ou mais dos seus hidrogénios por um ou mais radicais alcoólicos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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