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punhal

palito | n. m. | n. m. pl.

Punhal....


dolo | n. m.

Espécie de punhal antigo, com bainha de madeira....


estilete | n. m.

Instrumento de aço em forma de pequeno punhal de lâmina finíssima....


iatagã | n. m.

Espécie de grande punhal recurvo usado pelos Turcos e outros povos orientais....


gomedar | n. m.

Espécie de punhal recurvo do Oriente....


bulhão | adj. | n. m.

Espécie de punhal antigo....


cris | n. m.

Punhal de origem malaia, de lâmina ondulada....


sica | n. f.

Punhal romano....


machete | n. m.

Faca ou punhal grande, usado para abrir caminho em mata cerrada....


navalha | n. f. | n. 2 g.

Espécie de faca cuja lâmina se dobra até ocultar o fio no cabo....


franqueira | n. f.

Faca de ponta ou punhal fabricado no município brasileiro de Franca....


enquirídio | n. m.

Livro ou manual, geralmente de autor antigo, que resume noções básicas de um assunto, de uma arte ou de uma área de conhecimento....


adaga | n. f.

Espécie de punhal comprido e de lâmina larga....


franqueiro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que é relativo a ou originário do município brasileiro de Franca (ex.: faca franqueira; punhal franqueiro)....


reciário | n. m.

Gladiador romano, armado de tridente, punhal e uma rede, com a qual procurava envolver o seu adversário....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




O correto é um par de meia ou um par de meias ?
Entre outras acepções, o substantivo masculino par designa uma “peça de vestuário ou utensílio composto de duas partes iguais”, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Assim sendo, este substantivo funciona como uma espécie de colectivo e, tal como não é correcto dizer *um conjunto de pessoa (o asterisco indica agramaticalidade), também não é correcto dizer *um par de meia, mas sim um par de meias, um par de calças, um par de sapatos, etc. Sobre a hesitação relativamente ao uso do plural, consulte, por favor, a resposta óculos.

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