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prescrição

Relativo a ou que contém prescrição....


chéquico | adj.

Relativo a cheque (ex.: direito chéquico; prescrição chéquica; saque chéquico)....


avestá | n. m.

Conjunto dos livros sagrados dos persas, atribuídos a Zoroastro ou Zaratustra. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


indicção | n. f.

Prescrição eclesiástica....


avesta | n. m.

Conjunto dos livros sagrados dos persas, atribuídos a Zoroastro ou Zaratustra. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


feriado | adj. | n. m.

Diz-se do dia em que se suspende o trabalho e as aulas, por prescrição civil ou religiosa....


decisão | n. f.

Prescrição sobre matéria de fé ou de dogma....


Medicação feita a si próprio e sem prescrição médica....


venotrópico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que fortalece as veias e facilita a circulação venosa (ex.: medicamento venotrópico; prescrição de venotrópicos)....


dispositivo | adj. | n. m.

Que encerra disposição, ordem, prescrição....


manipulado | adj. | adj. n. m.

Que ou o que foi preparado manualmente, geralmente num laboratório farmacêutico (ex.: prescrição de um medicamento manipulado; a substância foi proibida no fabrico de manipulados)....


automedicar | v. pron.

Tratar-se com medicamentos sem prescrição médica....


indicar | v. tr.

Fazer a recomendação ou a prescrição de (ex.: indicaram-me um excelente advogado)....


prescrever | v. tr. | v. intr.

Perder-se por prescrição....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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