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prece

exorcismo | n. m.

Preces para afugentar tempestades, insectos malignos, etc....


doxologia | n. f.

Louvor ou prece à glória de Deus, como em Gloria in excelsis, Gloria patri....


reza | n. f.

Acto ou efeito de rezar....


rogativa | n. f.

Rogo, súplica, pedido, prece....


súplica | n. f.

Acto ou efeito de suplicar....


clamor | n. m.

Procissão de preces ou penitências....


namaz | n. m.

Prece que os muçulmanos são obrigados a fazer cinco vezes por dia....


plegária | n. f.

Súplica, prece, oração....


prece | n. f. | n. f. pl.

Súplica dirigida a uma divindade ou a um santo (ex.: momento de prece; as nossas preces foram atendidas)....


prédica | n. f.

Pedido, prece, súplica....


pregalhas | n. f. pl.

Conjunto de súplicas, rogos ou preces....


pregaria | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de súplicas, rogos ou preces....


penitente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

O que nas procissões da Semana Santa ou de preces públicas vai vestido de túnica, fazendo alguma penitência....


namázi | n. m.

Prece que os muçulmanos são obrigados a fazer cinco vezes por dia....


rezar | v. intr. | v. tr.

Dizer (orações, preces ou súplicas religiosas)....


rogo | n. m.

Acto ou efeito de rogar....


rogação | n. f. | n. f. pl.

Preces e procissões dos três dias que precedem a Ascensão, para obter boas colheitas....


expiação | n. f.

Preces para aplacar a divindade....




Dúvidas linguísticas



Vi hoje na TV (RTP 1 - Falar bem português) que maçapão se escreve com ç e não com ss. No vosso dicionário on-line aparece com o mesmo significado escrito das duas maneiras. Está correcto ou a RTP 1 está errada?
Os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, o Dicionário Houaiss ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, registam ambas as variantes gráficas (massapão e maçapão). No entanto, de acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, a variante maçapão deve ser preferível à variante massapão, porque se trata de palavra com origem no castelhano mazapán, que por sua vez derivaria do árabe, o que prescreveria a grafia com ç e não com s duplo.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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