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porcas

barroneira | adj. f.

Diz-se da porca que procura o porco....


bísaro | adj.

Diz-se de um porco corpulento e com grandes pernas....


espurco | adj.

Que apresenta sujidade ou pouca higiene (ex.: calçada espurca)....


imundo | adj.

Que apresenta sujidade....


lixoso | adj.

Que tem muito lixo (ex.: ribeira lixosa)....


parideiro | adj.

Que está em idade de parir (ex.: fêmea parideira)....


porcino | adj.

Relativo ou próprio do porco (ex.: rações porcinas)....


setáceo | adj.

Que tem sedas ou pêlos....


coche | interj.

Voz com que se chamam ou enxotam porcos....


Ter pretensões de instruir alguém sobre um assunto que já domina; ensinar o pai-nosso ao vigário....


escabro | adj.

Áspero ao tacto (ex.: folha escabra)....


açã | n. f.

Larva ou morcão do queijo e da carne de porco....


banha | n. f.

Gordura animal, em especial a do porco....


barrasco | n. m.

Porco não castrado destinado a reprodução....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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