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polémica

Relativo a polemista ou a polémica (ex.: actividade polemística)....


pugna | n. f.

Discussão, polémica....


crónica | n. f.

Artigo sobre tema da actualidade, publicado na imprensa ou emitido na televisão ou na rádio (ex.: a polémica crónica do jornalista foi suspensa)....


panfletário | adj. | n. m.

Que é relativo a ou próprio de panfleto....


celeuma | n. f.

Barulho de muitas vozes juntas....


polemista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que sustenta polémica ou participa em polémicas....


Acto ou efeito de tornar polémico ou criar polémica (ex.: a polemização é entre os defensores do ensino laico e os defensores do ensino confessional)....


polemizado | adj.

Que se tornou polémico ou que criou polémica....


panfleto | n. m.

Texto escrito em estilo violento, satírico, polémico ou difamatório....


ossiânico | adj.

Que imita o estilo de Ossian ou é próprio desse estilo, em especial à semelhança dos poemas atribuídos a Ossian e publicados pelo poeta romântico escocês James Macpherson (1736-1796), cuja autenticidade é polémica (ex.: baladas ossiânicas)....


obstante | adj. 2 g.

Usa-se como locução prepositiva para indicar oposição a uma outra ideia ou coisa exposta, mas que não é impeditiva (ex.: não obstante a polémica, teve muitos apoios)....


tuiteiro | adj. | n. m.

Pessoa que publica textos no Twitter (ex.: o assunto gerou polémica entre tuiteiros)....


altercar | v. tr. e intr.

Provocar polémicas....


cair | v. intr. | n. m.

Ocorrer grande polémica, protesto ou discussão....


polemicar | v. tr. e intr.

Fazer polémica....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).


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