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poisaste

remudas | n. f. pl.

Usado na locução levar às remudas, levar poisando aqui e além....


poisada | n. f.

O mesmo que pousada....


poisa | n. f.

O mesmo que pousa....


poiso | n. m.

O mesmo que pouso....


pousa | n. f.

Acto de pousar....


pousada | n. f.

Acção de pousar....


pouso | n. m. | n. m. pl.

Lugar onde se pousa....


mudador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que muda....


malhar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | n. m.

Bater com malho ou instrumento análogo....


poisar | v. tr., intr. e pron.

O mesmo que pousar....


pousar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. e pron.

Pôr algo ou alguém num lugar (ex.: pousaram os copos na mesa; pousou a criança no sofá)....


poise | n. m.

Unidade de medida de viscosidade dinâmica, equivalente a 1/10 do pascal por segundo no Sistema Internacional....


poisado | adj.

O mesmo que pousado....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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