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pneu

antiderrapagem | adj. 2 g. 2 núm.

Que previne ou impede a derrapagem mantendo a estabilidade (ex.: sistema antiderrapagem; pneus antiderrapagem)....


trólei | n. m.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


troleibus | n. m. 2 núm.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


troleicarro | n. m.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


Dispositivo de um veículo automóvel onde se guarda um pneu sobresselente....


set | n. m.

Conjunto de objectos usados numa função ou actividade (ex.: set de barbear; set de pneus; set de talheres)....


ónibus | n. m. 2 núm.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


pneu | n. m.

Pneu desgastado que se encontra já nas lonas ou sem a medida mínima legal nos regos de borracha....


miguelito | n. m.

Objecto perfurante em forma de cruz retorcida, feito com dois pregos grandes entrançados, usado geralmente para furar pneus de veículos (ex.: o piquete espalhou miguelitos para impedir os rodoviários de furar a greve)....


piso | n. m.

Superfície que constitui a banda de rodagem de um pneu....


traquitana | n. f.

Carro desconjuntado e reles (ex.: o pneu da traquitana furou)....


jante | n. f.

Aro metálico da roda de um veículo automóvel, onde o pneu é montado....


borracheiro | n. m.

Pessoa que repara ou vende pneus....


borracharia | n. f.

Estabelecimento comercial que faz reparação ou venda de pneus....


off-road | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm.

Diz-se de ou veículo que pode transitar facilmente em todo o tipo de terreno, geralmente com estrutura reforçada, caixa de velocidades específica, pneus de secção larga e, no caso de automóveis, tracção às quatro rodas....


estepe | n. m.

Pneu de reserva....


barricada | n. f.

Barreira improvisada, geralmente a partir de objectos grandes ou volumosos (paus, pedras, pneus, viaturas, etc.) para bloquear a passagem de pessoas ou veículos, usada como forma de defesa ou de protesto (ex.: os manifestantes ergueram barricadas na rua para impedir a demolição do prédio)....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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