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plantáreis

Designativo da planta que tem os frutos cobertos de espinhos....


acárpico | adj.

Diz-se da planta que não dá fruto....


acaule | adj. 2 g.

Que não tem caule (planta) ou que o tem muito aparente....


acotilédone | adj. 2 g.

Que não tem cotilédones (ex.: planta acotilédone)....


Que não tem cotilédones (ex.: planta acotiledónea)....


adligante | adj. 2 g.

Que liga uma planta ao corpo de outra (ex.: apêndice adligante; raízes adligantes)....


anândrico | adj.

Designativo das flores ou, em geral, das plantas sem estames....


amplexicaule | adj. 2 g.

Diz-se da folha ou doutra parte da planta que abraça o caule....


anisanto | adj.

Diz-se das plantas que têm flores desiguais....


anemófilo | adj.

Diz-se das plantas em que a disseminação do pólen se faz por intermédio do vento, para as distinguir das entomófilas, que devem a fecundação à visita dos insectos....


apétalo | adj.

Que não tem pétalas (ex.: flores apétalas)....


basífugo | adj.

Diz-se das plantas em que o crescimento, principalmente de inflorescências, é exclusivamente terminal, como nas crucíferas....


Em que crescem carrasqueiros e outras plantas de madeira delgada e rija....


caulícola | adj. 2 g.

Diz-se da planta que vive como parasita no caule das outras plantas....


caulifloro | adj.

Diz-se da planta cujas flores nascem no caule....


conivente | adj. 2 g.

Que está de conivência....


Que tem um ou dois cotilédones (ex.: planta cotiledónea)....


diclino | adj.

Diz-se das plantas que têm simultaneamente flores masculinas e flores femininas....


Que tem dois cotilédones (ex.: planta dicotiledónea)....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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