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plainas

galgação | n. f.

Acto de alisar a madeira, à plaina ou à garlopa....


garlopa | n. f.

Instrumento de carpinteiro, semelhante à plaina, mas maior do que esta....


rebote | n. m.

Plaina grande de carpinteiro....


rabote | n. m.

Plaina grande de carpinteiro....


mandolina | n. f.

Instrumento cortante, semelhante a uma plaina, usado para cortar ou laminar legumes....


cepilho | n. m.

Plaina pequena....


cepo | n. m.

Nome de diversas espécies de plainas....


contraferro | n. m.

Peça metálica ajustada e apertada contra o ferro de certas ferramentas de cepo (plaina, garlopa), para se conseguir um bom corte e ao mesmo tempo facilitar a evacuação das aparas....


guilherme | n. m.

Plaina estreita de carpinteiro, usada para fazer os filetes das portas, ranhuras das tábuas, etc....


gula | n. f.

Excesso no gosto de comer e beber....


plaina | n. f.

Instrumento para alisar madeira....


plano | adj. | n. m.

Que não tem desigualdades nem diferenças de nível (ex.: a região era plana, mas pantanosa)....


desbastador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que desbasta....


praino | adj. n. m.

O mesmo que plaino....


plainar | v. tr.

Alisar com a plaina....


rabotar | v. tr.

Alisar com rabote ou plaina grande (ex.: rabotar a madeira)....


come-gente | n. m.

Pequena plaina para desbastar madeira....


aplainador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que aplaina....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


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