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pipocardes

pororoca | n. f.

Grande vaga impetuosa que, em certos rios, se forma quando as águas do rio encontram as águas da preia-mar....


alarvar | v. tr., intr. e pron.

Comer muito, geralmente de modo sôfrego (ex.: alarvar pipocas; fomos alarvar a casa de uns amigos; alarvar-se com chocolate)....


empipocar | v. tr. e intr.

Formar erupções na pele ou algo semelhante....


espipocar | v. intr.

O mesmo que pipocar....


espocar | v. intr. | v. tr. e intr.

Rebentar com barulho ou como pipocas....


pocar | v. intr. | v. tr.

Rebentar com barulho ou como pipoca....


popocar | v. intr.

Estalar; dar estalidos....


pipoqueira | n. f.

Recipiente ou aparelho próprio para fazer pipocas....


piruá | n. m.

Grão de milho que não rebenta com o calor e não se transforma em pipoca....


pipocar | v. intr.

Rebentar com barulho ou como pipoca (ex.: a rolha da garrafa pipocou)....


pipoquear | v. intr.

Rebentar com barulho ou como pipoca....


papocar | v. tr. e intr.

Pipocar....


papoco | n. m.

Estalo, estampido, ruído daquilo que estoura, explode ou rebenta....


pipoco | n. m.

Acto ou efeito de pipocar ou rebentar....


cássia | n. f.

Designação dada a várias plantas da família das leguminosas cesalpiniáceas do género Cassia....


pipoca | n. f.

Grão de milho que rebentou com o calor (ex.: pipocas doces; pipocas salgadas)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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