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petróleos

petro- | elem. de comp.

Exprime a noção de pedra (ex.: petrogénese)....


GPL | sigla

Sigla de gás de petróleo liquefeito....


GLP | sigla

Sigla de gás liquefeito de petróleo....


admitido | adj.

Que se admitiu (ex.: a história, pouco admitida, de que o país tem petróleo, não é muito credível)....


Relativo à geoestatística (ex.: estudo geoestatístico de reservatórios de petróleo; modelo geoestatístico)....


mazute | n. m.

Combustível líquido, viscoso e negro, obtido como resíduo da destilação do petróleo bruto....


nafteno | n. m.

Hidrocarboneto cíclico saturado encontrado em vários tipos de petróleo....


Navio de carga com capacidade para o transporte de petróleo ou de outras cargas líquidas de natureza inflamável muito superiores às de um petroleiro, na ordem das centenas de milhares de toneladas....


crude | n. m.

Petróleo em bruto....


gasoleno | n. m.

Líquido proveniente da destilação do petróleo....


gasolina | n. f. | n. m.

Substância obtida pela destilação do petróleo....


jazida | n. f.

Acto de jazer....


petrodólar | n. m.

Dólar resultante da comercialização do petróleo bruto....


petroleno | n. m.

Carboneto de hidrogénio....


petróleo | n. m.

Óleo mineral natural, combustível, de cor muito escura, dotado de um cheiro característico mais ou menos pronunciado, com densidade variando entre 0,8 e 0,95, formado por hidrocarbonetos....


petrolina | n. f.

Substância gorda do petróleo....


petrolista | n. 2 g.

Petroleiro ou petroleira....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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