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patrimonialidade

dano | n. m.

Estrago; prejuízo....


Forma de governação que não faz distinção entre o património público e o privado e que baseia a organização social num conjunto de bens com valor de troca....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


patrimonialista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a patrimonialismo....


Atribuir estatuto de património, geralmente cultural, a um bem material ou imaterial, para o proteger (ex.: patrimonializar um edifício; patrimonializar manifestações culturais)....


casa-museu | n. f.

Edifício que constituiu domicílio de uma figura pública importante e que passou a ter actividade museológica devido ao seu valor artístico, patrimonial ou histórico....


extrapatrimonial | adj. 2 g.

Que não é relativo ao património ou que está fora do que é considerado patrimonial (ex.: danos extrapatrimoniais)....


ano-base | n. m.

Ano de referência para determinadas contagens ou alterações legais ou laborais (ex.: não precisa de declarar mais nada se não houve alteração patrimonial a partir do ano-base)....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.


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