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pastoram

amarílis | n. f. 2 núm.

Designação comum a várias plantas do género Amaryllis, da família das amarilidáceas, de flores rosadas ou alaranjadas, muito usadas como ornamentais....


| n. m.

Outra designação do bétele....


safões | n. m. pl.

Meias-calças de peles usadas pelos pastores....


sínodo | n. m.

Assembleia de eclesiásticos convocados por ordem do seu prelado ou de outro superior....


zagal | n. m.

Guardador de gado....


zagala | n. f.

Pastora de gado....


surrão | n. m.

Bolsa de couro usada pelos pastores....


legra | n. f.

Instrumento para observar as fracturas do crânio....


rabadão | n. m.

O que guarda gado miúdo....


tarro | n. m.

Vaso em que os pastores recolhem o leite que vão ordenhando....


fauna | n. f.

Conjunto dos animais próprios de uma região, de um meio ambiente ou de uma época geológica (ex.: fauna brasileira, fauna jurássica, fauna tropical)....


fauno | n. m.

Divindade campestre....


guarda-mato | n. m.

Pele com que os pastores resguardam a parte anterior e os lados das pernas....


malhada | n. f.

Acto de malhar....


pastorela | n. f.

Dança ou cantiga de pastores....


cardenha | n. f.

Pequena casa térrea, de tecto baixo e construção rudimentar, geralmente em granito (ex.: à noite, os pastores procuram refúgio nas cardenhas)....


bucólico | adj. | adj. n. m.

Relativo a pastores ou à pastorícia....


cortelho | n. m.

Recinto, geralmente coberto, onde se recolhe o gado....


cancelo | n. m.

Pequena cancela numa sebe ou muro de quinta....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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