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pasta

belfo | adj.

Que tem os dentes rombos e mal pode pastar (diz-se de animal)....


samica | adv.

Talvez; porventura (ex.: a ovelha era samica do rebanho que pastava na encosta)....


Cuja resistividade diminui quando a temperatura aumenta (ex.: fluidos termocondutores; material termocondutor; pasta termocondutora)....


alimento | n. m. | n. m. pl.

O que serve para conservar a vida aos animais ou aos vegetais....


almargem | n. m.

Terreno destinado a pasto....


cevo | n. m.

Isca (para caça ou pesca)....


delícia | n. f.

Alimento processado feito à base de pasta de peixe aromatizada com sabor de crustáceo, geralmente em forma de rolo coberto com um corante vermelho. (Equivalente no português do Brasil: cani.)...


devesal | n. m.

Lugar abundante de árvores ou pasto....


exido | n. m.

Terreno inculto nos arredores de uma povoação, para passeio, exercícios, pasto, etc....


gabinete | n. m.

Compartimento reservado....


gadanha | n. f.

Colher grande, funda e de cabo comprido, geralmente usada para servir sopa ou outros alimentos líquidos....


gadanho | n. m.

Utensílio composto por um cabo longo e direito que termina com uma lâmina larga disposta perpendicularmente, um pouco curva na ponta, usado para segar ervas de pasto ou feno....


montádigo | n. m.

Imposto que se pagava por os gados pastarem nos montes de certos concelhos ou senhorios....



Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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