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pará

PA | sigla

Sigla do estado brasileiro do Pará....


maruorana | n. f.

Planta malvácea do Pará....


tucupi | n. m.

Suco da raiz da mandioca....


pará | n. m.

Culto religioso de origem afro-brasileira....


tacacá | n. m.

Caldo feito de goma de mandioca, camarões, tucupi, jambu e outros condimentos....


nhô-chico | n. m.

Modalidade do fandango brasileiro....


cumbeca | n. f.

Formosa trepadeira do Pará....


gibreiro | n. m.

Trabalhador braçal....


jiquitara | n. f.

Mosca vermelha e pequena do Pará....


maracatim | n. m.

Pequena embarcação do Pará....


uxi | n. m.

Grande árvore rosácea, de folhagem densa, das florestas do Pará....


Árvore lecitidácea (Bertholletia excelsa), originária da América do Sul....


Árvore lecitidácea (Bertholletia excelsa), originária da América do Sul....


zoé | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos zoés, povo indígena brasileiro que habita no estado do Pará....


marajoara | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo à ilha brasileira de Marajó....


melgacense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao município brasileiro de Melgaço, no estado do Pará....


paraense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao estado brasileiro do Pará....


poqueca | n. f.

Guisado, geralmente de peixe ou marisco, temperado com leite de coco e óleo de palma....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




O acto de voltar a hidratar escreve-se de que forma: re-hidratar ou reidratar?
A forma mais adequada é reidratar, tal como registada no Dicionário Houaiss (Lisboa, Círculo de Leitores, 2002) ou no Dicionário Aurélio (Curitiba, Editora Positivo, 2004), pois o prefixo re- nunca se separa por hífen do elemento posterior. Assim, deverá escrever reidratar, reidratação, reidratante, etc, sem hífen e sem h, pois, em vocábulos não hifenizados, o h apenas aparece em posição intermédia quando segue o l, o n e o c, para representar as consoantes palatais lh, nh e ch.

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