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papoila

diacódio | n. m.

Xarope de cabeças de papoilas brancas....


dormideira | n. f.

Espécie de papoila, tipo das papaveráceas....


ópio | n. m.

Suco concreto de várias espécies de papoilas....


gláucia | n. f.

Planta herbácea da família das papaveráceas (Glaucium flavium), de flores amarelas com formato semelhante às da papoila....


gláucio | n. m.

Planta herbácea da família das papaveráceas (Glaucium flavium), de flores amarelas com formato semelhante às da papoila....


papoila | n. f.

Designação comum a várias plantas da família das papaveráceas, em especial do género Papaver....


papoula | n. f.

Designação comum a várias plantas da família das papaveráceas, em especial do género Papaver....


retorno | n. m.

Cabo que passa entre as papoilas....


arredor | adv. | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que se situa na vizinhança (ex.: papoilas colhidas nos campos arredores)....


dia | n. m.

Celebração portuguesa que se realiza na Quinta-Feira da Ascensão, em cujo dia a tradição estipula que se componha um ramo de espigas de trigo, malmequeres, papoilas, alecrim, ramos de oliveira e de videira....


talictro | n. m.

Planta ranunculácea de haste semelhante à da papoila....


espiga | n. f.

Ramo, composto geralmente de espigas de trigo, malmequeres, papoilas, alecrim, ramos de oliveira e de videira, para comemorar o dia da espiga, que se celebra na Quinta-Feira da Ascensão (ex.: coloca-se a espiga atrás da porta de entrada da casa para que durante o ano não falte pão, riqueza, amor, saúde, paz e alegria)....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.





Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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