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pandeiro

altâncara | n. f.

Grande pandeiro mourisco, de pele dupla, sem soalhas....


rufo | n. m.

Floreio com os dedos sobre o pandeiro ou sobre uma superfície qualquer....


soalha | n. f.

Cada uma das lâminas metálicas do pandeiro....


adufe | n. m.

Instrumento musical de percussão, formado por um caixilho de madeira quadrado revestido de pele esticada de ambos os lados, com soalhas no interior, que se tange batendo com as mãos....


crepitáculo | n. m.

Instrumento musical semelhante ao sistro....


alcancareiro | n. m. | adj.

Diz-se do pandeiro que tem duas peles e soalhas no arco....


folia | n. f.

Dança veloz de muitos pares, ao som de pandeiro ou adufe....


pandeiro | n. m.

Instrumento musical de percussão, formado por um aro de madeira com uma pele distendida, guarnecido de soalhas ou guizos, que geralmente se tange batendo com as mãos....


tofel | n. m.

Antigo instrumento semelhante ao pandeiro....


sonalha | n. f.

Cada uma das lâminas metálicas do pandeiro....


janeiradas | n. f. pl.

Digressões de feição religiosa, feitas por indivíduos que envergam opas pardas e cantam ao som de violas e pandeiros, angariando donativos para as almas....


soalhar | v. tr. | n. m.

Agitar as soalhas de (um pandeiro)....


pandeirinha | n. f.

Planta (Briza minor) da família das gramíneas....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Devo escrever ele será analisado no terceiro dia ou ele será analisado ao terceiro dia?
Qualquer das duas frases é possível, visto que quer a preposição em (presente na contracção no) quer a preposição a (presente na contracção ao) se utilizam na expressão de valores temporais (ex.: viaja sempre em Agosto; estava a dois dias do casamento).

Ver todas