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palestino

palestino- | elem. de comp.

Exprime a noção de Palestina ou palestiniano (ex.: palestino-israelense)....


idumeu | adj. | n. m.

Que diz respeito à Idumeia, região da Palestina....


palestiniano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Palestina....


sionismo | n. m.

Conjunto de estudos relativos a Jerusalém....


macabeu | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente aos macabeus, família sacerdotal judaica que liderou uma revolta contra o helenismo e o domínio sírio e reinou na Palestina de 142 a 63 a.C....


belemita | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a Belém, cidade da Palestina....


betlemita | n. 2 g. | adj. 2 g.

Natural de Betlém (actual Belém), cidade da Palestina....


armagedão | n. m.

Batalha bíblica entre as forças do bem e do mal. (Com inicial maiúscula.)...


gabaonita | adj. 2 g. n. 2 g.

De Gábaon (Palestina)....


filisteu | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que era natural de Filisteia, região que corresponde hoje à Palestina....


filistino | adj. n. m.

Que ou aquele que era natural de Filisteia, região que corresponde hoje à Palestina....


heteu | adj. n. m.

Diz-se de ou indivíduo dos heteus, antigo povo da Palestina....


samaritano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo à Samaria, região da Palestina....


armagedom | n. m.

Batalha bíblica entre as forças do bem e do mal. (Com inicial maiúscula.)...


gazita | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade palestiniana de Gaza....


gazense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à província moçambicana de Gaza....


gazeu | adj. | n. m.

Relativo à cidade palestiniana de Gaza....


gazano | adj. | n. m.

Relativo à cidade palestiniana de Gaza....


gazata | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo à cidade palestiniana de Gaza....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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