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pólos

dipolar | adj. 2 g.

Que possui dois pólos....


-polo | elem. de comp.

Exprime a noção de pólo (ex.: dipolo)....


tripolar | adj. 2 g.

Que tem três pólos....


prolato | adj.

Que tem o diâmetro equatorial menor do que a distância entre os pólos....


oblato | adj.

Que tem o diâmetro equatorial maior do que a distância entre os pólos; que é achatado nos pólos (ex.: planeta oblato)....


polo | contr.

Contracção da preposição por e do artigo lo (actualmente, pelo ou por o)....


dipolo | n. m.

Conjunto de dois pólos magnéticos ou de duas cargas eléctricas de sinais opostos infinitamente vizinhos....


troposfera | n. f.

Camada atmosférica em contacto com a Terra e cuja espessura aumenta do pólo (5 km) ao equador (18 km)....


water polo | n. m.

O mesmo que pólo aquático....


eustasia | n. f.

Variação do nível do mar em relação aos continentes, geralmente causada por mudanças climáticas, como o degelo dos pólos....


eustatismo | n. m.

Variação do nível do mar em relação aos continentes, geralmente causada por mudanças climáticas, como o degelo dos pólos....


coluro | n. m.

Cada um dos dois círculos imaginários que, passando pelos pólos, cortam o equador em quatro partes iguais: coluro dos equinócios (o que passa pelos pontos equinociais); coluro dos solstícios (o que passa pelos pontos solsticiais)....


hipismo | n. m.

Desporto hípico que compreende a equitação, as corridas de cavalos, pólo, etc....


Cada um dos semicírculos, perpendiculares ao equador, que vão de um ao outro pólo da Terra (ex.: a longitude é a distância angular compreendida entre o semimeridiano de Greenwich e o semimeridiano do lugar)....


anião | n. m.

Ião que possui uma carga de electricidade negativa, e que, numa solução electrolítica, se desloca para o ânodo, isto é, para o pólo positivo....


bipolaridade | n. f.

Estado do que tem dois pólos contrários....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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