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orgãozinho

ágino | adj.

Desprovido de órgãos femininos ou de gineceu....


aferente | adj. 2 g.

Que conduz ou leva....


Que não tem órgãos ou vida sensível....


Diz-se das flores sem cálice nem corola que lhes protejam os órgãos férteis....


Que não tem órgão especial para a natação....


assexo | adj.

Que não tem sexo ou órgãos sexuais....


basilar | adj. 2 g.

Que é ou serve de base ou fundamento....


bigémeo | adj.

Diz-se do órgão que cresce com outro em pedúnculo comum....


cavitário | adj.

Que está situado numa cavidade anatómica (ex.: órgão cavitário)....


decandro | adj.

Que tem dez estames ou órgãos masculinos....


dorsífero | adj.

Que tem (alguma coisa) no dorso....


eferente | adj. 2 g.

Que conduz; que transporta....


elipanto | adj.

Que tem flores incompletas, isto é, às quais falta o órgão masculino ou feminino....


epiclino | adj.

Diz-se dos órgãos colocados no receptáculo da flor....


exofítico | adj.

Que se desenvolve ou está do lado externo de um órgão (ex.: tumor renal exofítico)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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