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oratórios

discursata | n. f.

Discurso vulgar, sem preocupações de oratória....


adoratório | n. m.

Local que se destina ao culto de uma divindade....


Escola de poesia brasileira da última fase romântica, marcada por ideias igualitárias e em geral com um tom oratório e grandiloquente....


condorismo | n. m.

Escola de poesia brasileira da última fase romântica, marcada por ideias igualitárias e em geral com um tom oratório e grandiloquente....


hierodrama | n. m.

Representação cénica dos feitos de um deus, nos templos pagãos....


oratório | adj. | n. m.

Relativo à oratória....


epanortese | n. f.

Correcção oratória de palavra ou frase que se substitui por outra mais expressiva ou enérgica....


floreio | n. m.

Acto de florear, de florescer....


oratoriano | adj. n. m.

Relativo a ou membro da congregação do Oratório....


vieirino | adj. | adj. n. m.

Relativo a António Vieira (1608-1697), padre jesuíta, escritor, filósofo e orador português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: oratória vieirina)....


edícula | n. f.

Nicho para imagens....


edículo | n. m.

Nicho para imagens....


perorar | v. intr.

Concluir ou fechar a oração ou discurso....


parresiasta | n. 2 g.

Pessoa que assume liberdades oratórias ou que tem afirmações arrojadas....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Vi escrito saberia-o; não deverá ser sabê-lo-ia? A frase era se tivesse .......saberia-o.
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex.: oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a forma correcta é sabê-lo-ia.

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