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ontem

antontem | adv.

O mesmo que anteontem....


anteontem | adv.

No dia que precedeu o dia de ontem....


decorrente | adj. 2 g.

Que é consequência de; que teve origem em (ex.: isto é decorrente do que aconteceu ontem)....


hesterno | adj.

De ontem ou da véspera....


caso | n. m. | conj.

Exprime condição e usa-se com o verbo no modo conjuntivo (ex.: caso não chova, vamos ao cinema; a equipa podia descer de divisão, caso perdesse o jogo de ontem)....


hoje | adv. | n. m.

Tempo em que se está (ex.: noto grande diferença entre o ontem e o hoje)....


ontem | adv. | n. m.

No dia anterior ao de hoje (ex.: ontem esteve um dia chuvoso)....


mesozeugma | n. f.

Espécie de zeugma em que a palavra se subentende antes e depois da oração em que se acha (ex.: há mesozeugma em "ontem pobre, hoje estás rico, amanhã na miséria")....


luz | n. f. | n. f. pl.

Energia eléctrica (ex.: ontem houve falhas de luz)....


predicado | n. m.

Função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal (verbo, os seus complementos e modificadores) e que expressa algo sobre o sujeito (ex.: nas frases seguintes, o predicado está sublinhado: eu hoje acordei tarde; o quadro, felizmente, foi recuperado ontem pela polícia; é muito agradável ter a lareira acesa)....


onte | adv. n. m.

Ontem....


palavroso | adj.

Que fala muito (ex.: ela chegou muito palavrosa ontem)....


perfeito | adj. | n. m.

Tempo verbal em que a acção ou o estado está perfeitamente acabado (ex.: estes são exemplos do perfeito simples do indicativo: andou triste durante alguns dias; comeu o bolo todo; partiu ontem)....


evoluir | v. tr. e intr. | v. intr.

Passar por transformações sucessivas (ex.: o latim evoluiu para as línguas latinas; o estado do paciente não evolui desde ontem)....


mesmo | det. e pron. dem. | pron. dem. | det. dem. | adv. | n. m.

Indica igualdade, semelhança ou identidade (ex.: ele vestiu estas mesmas calças ontem; ela continua a mesma apesar de tudo o que lhe aconteceu)....


que | pron. rel. | det. interr. | pron. interr. | adv. | pron. indef. | conj. integr. | conj. compar. | conj. advers. | conj. cop. | conj. caus. | conj. fin. | conj. consec. | conj. | prep.

Usa-se para introduzir uma frase ou oração relativa, servindo de complemento directo e relacionado com um antecedente (ex.: o homem que vejo não é o mesmo de ontem)....


andar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. cop. | v. auxil. | n. m.

Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar intenção (ex.: ando para te perguntar isso desde ontem)....


pretérito | adj. | n. m.

Tempo verbal em que a acção ou o estado está perfeitamente acabado (ex.: estes são exemplos do pretérito perfeito simples do indicativo: andou triste durante alguns dias; comeu o bolo todo; partiu ontem)....


poder | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. auxil. | n. m. | n. m. pl.

Ter ocasião ou possibilidade de (ex.: não pôde falar com ele ontem)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Em qual destas frases existe um erro de sintaxe? Há negócios cujas vantagens parecem evidentes; O negócio onde o meu pai está envolvido dá prejuízo.
As gramáticas e os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea ou a Gramática da Língua Portuguesa (p. 664), indicam que o advérbio ou pronome relativo onde expressa unicamente valores locativos, isto é, está relacionado com a noção de lugar físico, pelo que a segunda frase que refere (o negócio onde o meu pai está envolvido dá prejuízo) pode ser de alguma forma considerada menos correcta, já que “negócio” não é, neste contexto, um espaço físico, mas um substantivo abstracto. Nessa frase, as locuções adverbiais relativas em que ou no qual podem ser tidas como mais adequadas (o negócio em que/no qual o meu pai está envolvido dá prejuízo).

A primeira frase (há negócios cujas vantagens parecem evidentes) não apresenta qualquer tipo de agramaticalidade ou incorrecção sintáctica.


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