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observáreis

Que vem a propósito ou em relação a algo falado, pensado ou tratado (ex.: ele tem um humor sempre apropositado; observação apropositada)....


Desprovido ou desguarnecido de provisões ou apercebimentos....


Que não se viu ou que não se ouviu; a que não se deu atenção....


inter-racial | adj. 2 g.

Que se efectua ou observa entre indivíduos de raças diferentes....


Que não foi observado; nunca visto....


inobservante | adj. 2 g.

Que não observa, que não cumpre....


Relativo à observação das coisas grandes....


Relativo aos estudos psicológicos feitos pela observação das doenças mentais....


-scópio | elem. de comp.

Exprime a noção de instrumento de observação (ex.: microscópio)....


exogâmico | adj.

Relativo a ou em que se observa exogamia....


Relativo a ou em que se observa endogamia....


-scopia | elem. de comp.

Exprime a noção de observação (ex.: necroscopia)....


Observação da raposa na fábula de La Fontaine; em português, diz-se: Estão verdes! e aplica-se quando alguém, não podendo alcançar a coisa desejada, se consola manifestando desdém por ela....


inspectivo | adj.

Relativo a inspecção ou ao acto de inspeccionar (ex.: acção inspectiva; processo inspectivo)....


Que é relativo à distribuição da temperatura e das chuvas (ex.: dados termopluviométricos; gráfico termopluviométrico; observação termopluviométrica)....


observado | adj.

Que se observou ou observa....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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