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néscia

Que é um tanto parvo, idiota, no comportamento ou no aspecto....


asinino | adj.

Relativo a asno ou burro....


asnal | adj. 2 g.

Relativo a asno....


asnático | adj.

Relativo a asno ou burro....


estólido | adj.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


fátuo | adj.

Que tem fatuidade....


inepto | adj.

Que tem inépcia....


insipiente | adj. 2 g.

Que nada sabe (ex.: contrataram um técnico insipiente)....


quadrúpede | adj. 2 g. | n. m.

Que tem quatro pés....


necedade | n. f.

Qualidade do que é néscio....


nescidade | n. f.

Dito ou acção de néscio....


néscio | adj. | n. m.

Ignorante, inepto....


buzarate | adj. 2 g. | n. m.

Que é fátuo, néscio....


calino | adj. n. m. | adj.

Que ou o que tem dificuldade em compreender ou julgar, por falta de inteligência....


erudito | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem profundos e vastos conhecimentos; que ou quem mostra erudição ou sabedoria....



Dúvidas linguísticas



Praxe deve ler-se: "praCHe" ou "praCSE"?
O xis da palavra praxe deverá ser lido como ch, como na palavra lixo.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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